domingo, 27 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
um instante de dois
Cajuina
Existirmos, a que será que se destina
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmos na intacta retina
Da cajuína cristalina em Teresina
Caetano
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmos na intacta retina
Da cajuína cristalina em Teresina
Caetano
domingo, 29 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
entre olhares
Como a vida é imprevisivél, sem que percebemos nós deixamos trocar palavras por olhares, gestos por ações. Desviar por caminho e acabar encontrando aquilo que não se esperava.
Passar do ponto sem perceber e achar que tudo e previsivél, mas não é !
Sinto que acabei encontrando aquilo que não esperava, o engraçado é que o acaso é o dono de tudo isso.
Mas enfim deixa como está, percebi como é muito mais interessante arriscar e deixar acontecer, mas não se preocupando com o que virá depois, mas sim em sentir o velho frio na barriga e a mão soando.
Debaixo de uma árvore, sei lá, no meio da rua, o que se pode fazer quando seus olhos enxergam o que não se via a muito tempo.
Sempre fui de acreditar que a vida pode surpreender as pessoas, pode ter certeza sou vitima dessa roda viva, que acaba nós atraindo uns nos outros.
Que se deixe levar pelas emoções, ações e distorções, pelas anciedades e até vontades.
Por que entre palavras e olhares, desvindo e cruzando caminhos a vida também pode acontecer.
Passar do ponto sem perceber e achar que tudo e previsivél, mas não é !
Sinto que acabei encontrando aquilo que não esperava, o engraçado é que o acaso é o dono de tudo isso.
Mas enfim deixa como está, percebi como é muito mais interessante arriscar e deixar acontecer, mas não se preocupando com o que virá depois, mas sim em sentir o velho frio na barriga e a mão soando.
Debaixo de uma árvore, sei lá, no meio da rua, o que se pode fazer quando seus olhos enxergam o que não se via a muito tempo.
Sempre fui de acreditar que a vida pode surpreender as pessoas, pode ter certeza sou vitima dessa roda viva, que acaba nós atraindo uns nos outros.
Que se deixe levar pelas emoções, ações e distorções, pelas anciedades e até vontades.
Por que entre palavras e olhares, desvindo e cruzando caminhos a vida também pode acontecer.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Sei lá
Tem dias que fico pensando na vida
e sinceramente não vejo saida.
Como é por exemplo que da pra entender
que a gente não nasce começa a morrer,
Depois da chegada vem sempre a partida
por que não ha nada sem separação.
Sei lá, sei lá a vida é uma grande ilusão
Sei lá, sei lá só sei que ela está com a razão.
Tom Jobim
e sinceramente não vejo saida.
Como é por exemplo que da pra entender
que a gente não nasce começa a morrer,
Depois da chegada vem sempre a partida
por que não ha nada sem separação.
Sei lá, sei lá a vida é uma grande ilusão
Sei lá, sei lá só sei que ela está com a razão.
Tom Jobim
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
songbird
And the songbirds keep singing
Like they know the score
And I love you, I love you, I love you
Like never before
To you, I would give the world
To you, I'd never be cold
'Cause I feel that when I'am with you
It's alright, I know it's right
Like never before; like never before.
Eva Cassidy
Like they know the score
And I love you, I love you, I love you
Like never before
To you, I would give the world
To you, I'd never be cold
'Cause I feel that when I'am with you
It's alright, I know it's right
Like never before; like never before.
Eva Cassidy
Carpos, Metacarpos e Dedos
[...]
Diante das mãos estão muitas coisas, o que carregam? Verdades, uma centena delas. A representação suja e exposta contra luz. Minutos antes, confundem-se todos os pensamentos escusos, secreções e demais dejetos. Não há como voltar, já somos sombras de um imenso palco.
[...]
Elias Gonçalves
Diante das mãos estão muitas coisas, o que carregam? Verdades, uma centena delas. A representação suja e exposta contra luz. Minutos antes, confundem-se todos os pensamentos escusos, secreções e demais dejetos. Não há como voltar, já somos sombras de um imenso palco.
[...]
Elias Gonçalves
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
zorbita
uma coisa diferente, aguça os sentindos
libera a alma..te transporta
sem que percebemos já estamos em outro plano,
ah certamente nem é isso ao certo
não da para descrever como é
puts...
libera a alma..te transporta
sem que percebemos já estamos em outro plano,
ah certamente nem é isso ao certo
não da para descrever como é
puts...
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de historias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seu olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."
trecho do livro Mar sem Fim.
Amyr Klink
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Eterna
"O que eu gosto muito num palco é que eu estou inatingível. Quando estou num palco ninguém me toca. É um momento só meu. Um momento em que não vou ser interrompida. Estou ali só para dar. O que eu puder dar, eu dou. É o momento da criação. Da comunhão. É muito bonita esta comunhão palco e platéia. É o momento em que, através de vocês, eu me encontro com Deus."
Bibi Ferreira
Bibi Ferreira
segunda-feira, 27 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Depois de um certo tempo quando o amor já não existe,
quando os motivos de viver se acabará,
o vazio correndo a mente é o que nós resta.
por que já não existe mais razão, já não existe pensamento,
o desespero toma conta, e em angústia,
A alma fica fraca, se entristece, e chora,
pois o corpo em profundo sono se deleita.
Por qual motivo a alma viveria? se o seu amor em sono deleita?
continua...
quando os motivos de viver se acabará,
o vazio correndo a mente é o que nós resta.
por que já não existe mais razão, já não existe pensamento,
o desespero toma conta, e em angústia,
A alma fica fraca, se entristece, e chora,
pois o corpo em profundo sono se deleita.
Por qual motivo a alma viveria? se o seu amor em sono deleita?
continua...
sábado, 13 de junho de 2009
Une autre vie
...
Comme les autres, on m'a placé ici
Comme les autres, j'attends le bon de sorti
Deux visages, une maison
Une autre vie un autre nom
Comme les autres, on m'a placé ici
Comme les autres, j'attends le bon de sorti
Deux visages, une maison
Une autre vie un autre nom
terça-feira, 9 de junho de 2009
Moonlight Sonata
Essa música é simplesmente fascinante.
http://www.lastfm.com.br/music/Ludwig+van+Beethoven/_/Moonlight+Sonata
http://www.lastfm.com.br/music/Ludwig+van+Beethoven/_/Moonlight+Sonata
...
Onde estava tanta estrela que eu não via
Onde estavam os meus olhos que não te encontravam
Onde foi que pisei e não senti
No ruído de teus passos em meu caminho.
Onde foi que vivi
Se nem me lembro se existi
Longe de você.
Ah! Foi você quem trouxe essa tarde fria
E essa estrela pousada em meu peito
Ah! Foi você quem trouxe todo esse vazio
E toda essa saudade, toda essa vontade de morrer de amor.
...
Onde estavam os meus olhos que não te encontravam
Onde foi que pisei e não senti
No ruído de teus passos em meu caminho.
Onde foi que vivi
Se nem me lembro se existi
Longe de você.
Ah! Foi você quem trouxe essa tarde fria
E essa estrela pousada em meu peito
Ah! Foi você quem trouxe todo esse vazio
E toda essa saudade, toda essa vontade de morrer de amor.
...
sábado, 30 de maio de 2009
la mour
inclinação, atração, apetite,
querer bem, zelo, cuidado, satisfação,
conquista, desejo, libido, paixão
amor.
querer bem, zelo, cuidado, satisfação,
conquista, desejo, libido, paixão
amor.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Como a vida é imprevisivél, sem que percebemos nós deixamos trocar palavras por olhares, gestos por ações. Desviar por caminho e acabar encontrando aquilo que não se esperava.
Passar do ponto sem perceber e achar que tudo e previsivél, mas não é !
Sinto que acabei encontrando aquilo que não esperava, o engraçado é que o acaso é o dono de tudo isso.
Mas enfim deixa como está, percebi como é muito mais interessante arriscar e deixar acontecer, mas não se preocupando com o que virá depois, mas sim em sentir o velho frio na barriga e a mão soando.
Debaixo de uma árvore, sei lá, no meio da rua, o que se pode fazer quando seus olhos enxergam o que não se via a muito tempo.
Sempre fui de acreditar que a vida pode surpreender as pessoas, pode ter certeza sou vitima dessa roda vida, que acaba nós atraindo uns nos outros.
Que se deixe levar pelas emoções, ações e distorções, pelas anciedades e até vontades, sei que o que quero não posso ter, mas tenho em mim a memória, a mais bela memória que briga desesperadamente com o sentimento de que com frio na barriga, a mão soando, embaixo da árvore, no meio da rua, desvindo o caminho a vida também pode acontecer.
Passar do ponto sem perceber e achar que tudo e previsivél, mas não é !
Sinto que acabei encontrando aquilo que não esperava, o engraçado é que o acaso é o dono de tudo isso.
Mas enfim deixa como está, percebi como é muito mais interessante arriscar e deixar acontecer, mas não se preocupando com o que virá depois, mas sim em sentir o velho frio na barriga e a mão soando.
Debaixo de uma árvore, sei lá, no meio da rua, o que se pode fazer quando seus olhos enxergam o que não se via a muito tempo.
Sempre fui de acreditar que a vida pode surpreender as pessoas, pode ter certeza sou vitima dessa roda vida, que acaba nós atraindo uns nos outros.
Que se deixe levar pelas emoções, ações e distorções, pelas anciedades e até vontades, sei que o que quero não posso ter, mas tenho em mim a memória, a mais bela memória que briga desesperadamente com o sentimento de que com frio na barriga, a mão soando, embaixo da árvore, no meio da rua, desvindo o caminho a vida também pode acontecer.
domingo, 3 de maio de 2009
será
Será que um dia seremos capazes de nos libertar de nós mesmos?
Abondonando tudo aquilo que conseguimos e construimos?
Será que um dia haverá um dia que esperamos na verdade saber a verdade ?
Na verdade seremos sempre dependentes de duas coisas, o primeiro do proprio "eu" e do "ego" que faz com que possamos escolher o que seremos e o que na verdade queremos. O segundo é tudo aquilo que construimos, todas as emoções, as experiências, os pensamentos, as vontades, os desejos e os sonhos que por um longo tempo alimentaram uma vida toda.
Simples é percerber que nunca iremos nós desfazer daquilo que somos ou do que construimos, é fato por que eu sou uma cópia do meu proprio "eu". Pois o ser humano será sempre vulneravél a suas proprias ações e distorções dentro do espaço.
Agora, será que um dia haverá um dia que esperamos na verdade saber a verdade, isso aí é outra coisa.
Abondonando tudo aquilo que conseguimos e construimos?
Será que um dia haverá um dia que esperamos na verdade saber a verdade ?
Na verdade seremos sempre dependentes de duas coisas, o primeiro do proprio "eu" e do "ego" que faz com que possamos escolher o que seremos e o que na verdade queremos. O segundo é tudo aquilo que construimos, todas as emoções, as experiências, os pensamentos, as vontades, os desejos e os sonhos que por um longo tempo alimentaram uma vida toda.
Simples é percerber que nunca iremos nós desfazer daquilo que somos ou do que construimos, é fato por que eu sou uma cópia do meu proprio "eu". Pois o ser humano será sempre vulneravél a suas proprias ações e distorções dentro do espaço.
Agora, será que um dia haverá um dia que esperamos na verdade saber a verdade, isso aí é outra coisa.
Caetano Veloso
E eu sou otimista por temperamento ou por decisão.
Sempre fui, sempre fui otimista.
Mas, como se diz, basta ler os jornais ou ligar a televisão para que você considere o seu otimismo ridículo.
E eu acho que a situação brasileira é péssima.
Eu tenho uma coisa que me dificulta pensar sobre isso.
Caetano Veloso
quarta-feira, 22 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Panis et Circenses
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Vento
Estou feliz !
Vejo que as coisas começaram a mudar. Os ventos bons estão chegando, já posso sentir a brisa da felicidade e da alegria no rosto.
Isso é bom..rs
Vejo que as coisas começaram a mudar. Os ventos bons estão chegando, já posso sentir a brisa da felicidade e da alegria no rosto.
Isso é bom..rs
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Cia. de Teatral Amizarte
O poeta é um fingidor
Escrevo para reiventar o que sou.
Tomar emprestado outros eus.
Roubar histórias alheias e as minhas proprias.
Apropriar-ma delas com outros olhos
recopiá-las.
Escrevo prá enganar o que não sou, ou pelo menos é assim que
[me engano.
Repensar-me poeticamente, ludicamente.
Brincadeira de gente grande,
tornar engano o que é real.
Emprestar-me aos filmes que não vi.
Aos roamance que não li.
E a todas as músicas, incluindo as que ouvi.
Escolher contar apenas o que quero, na ordem que me parecer.
Mudar o tempo de tempo, brincar de Deus.
Não sei se sou fingidor, mas finjo.
Não que é dor, que não sei se sinto.
Mas finjo.
Reiventar-me no que escrevo
e mais, no que nunca escreverei.
Eloisa Elena
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
As palavras agradecem
" Eu confesso que desde criança tive uma espécie de facinação inconciente pela palavra, pela forma visual da palavra. Eu gostava muito das letras antes de saber ler, e quando começei a ler eu gostava muito de jornais, de revistas, lia aquilo tudo mesmo não compreendendo senão uma parte miníma, mas o aspecto visual das palavras, a forma, a escrita, o papel com desenhos com riscos com letras, me causavam uma impressão muito forte, mas que eu acho que tudo que eu fiz em matéria de literatura vem desse primeiro contato com a palavra imprensa."
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Mais uma vez
Mais uma vez eu vou te deixar
Mas eu volto logo pra ti ver
Vou com saudade no meu coração
Mando noticias de alguma lugar
Eu sei que muitas vezes te fiz esperar demais
Mas mesmo na distância
O meu pensamento voa longe demais
[...]
Longe de você meu bem, longe da alegria
Longe de você meu bem, longe do nosso lar
Marisa Monte
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Máquina do tempo
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Arnaldo e Marisa
Ironic !
felicidade
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Eu não sou dificíl de ler
...
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular.
Sem chinelos
Oi cheguei, posso entrar?
As vezes conhecemos pessoas e não sabemos a importâncias que elas tem, ou qual a imporatância que temos que dar a elas. Sem saber, pelo acaso, ou pela propria vida, essas pessoas chegam entram e ficam.
A porta estava aberta eu entrei, mas deixei fora os meus chinelos.
Não se preocupe temos um monte de historias pra contar e viver, espero que esteja pronto para ouvir, senta ai, fecha os olhos e sente.
- O que é?
- É a vida !
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Uma parte do meu Eu
Esse cantinho e teu
" Faço de minhas mãos boca para que os seus olhos possam me ouvir "
[Felipe Macedo]
[Felipe Macedo]
Vilarejo, meu canto !
...
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração, lá o mundo tem razão.
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá.
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa...Vem andar e voa...
[Marisa Monte]
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